Veículo adaptado para ambulância tipo semi-uti, cor branca, 0km do ano da contratação ou do ano posterior, modelo: furgão, à diesel com tração traseira e/ou dianteira. Conforme especificações constando na portaria 2048, de 05 de novembro de 2002 do Ministério da Saúde.
Ambulância com no mínimo 10,7m³ e entre-eixos mínimo de 3.300mm de suporte básico tipo b: veículo tipo furgão motor de no mínimo 2.0, potência mínima de 150CV e torque mínimo de 39,0kgf.m, com tração na traseira, câmbio manual com no mínimo 06 velocidades à frente mais 01 à ré, 12 meses de garantia a contar da entrega do bem, combustível diesel e capacidade mínima de combustível no tanque de 70 litros, computador de bordo, câmera de ré e sensor de estacionamento original de fábrica, destinado ao transporte interhospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino, salão de atendimento às vítimas de, no mínimo, 10,0 metros cúbicos.
O veículo deverá ser novo “zero quilometro” e de primeiro uso, emplacado e licenciado em nome da Prefeitura Municipal de Horizonte e vedado transferência conforme legislação federal n. 6.729/79 e deliberação do CONTRAN Nº. 64/2008, com todas as despesas pagas pela contratada, inclusive entregue com tanque cheio e película, adesivada conforme layout padrão do Município de Horizonte.
- REVESTIMENTO INTERNO: Revestimento interno desenvolvido em ABS branca e lisa com isolamento termo acústico, resistente aos processos de limpeza e desinfecção comum à superfícies hospitalares.
- REVESTIMENTO ASSOALHO: O assoalho deverá revestido em manta vinílica, anti-bactericida, para resistir ao tráfego de pessoas e equipamentos, com espessura mínima de 2 mm, atendendo as normas anti-inflamáveis e anti-escorregadio com resistência solar, resistência química e resistência térmica. O material do revestimento do assoalho deverá cobrir todo o comprimento e largura da área de trabalho do compartimento. Sendo instalando sobre piso de madeira compensado naval, com no mínimo 10 mm de espessura, ou sobre material de mesma resistência ou superior e mesma durabilidade ou superior que o compensado naval. Deverá conter proteções em aço inoxidável nos locais de descanso das rodas da maca no piso. A vedação dos cantos deverá ser em cola automotiva com o objetivo de vedar totalmente a entrada de umidade ou pó.
- DIVISÓRIA ENTRE A CABINE E O COMPARTIMENTO DO PACIENTE: na divisória deverá ter porta de comunicação com vão mínimo de 55Cm entre a cabine e o salão de atendimento.
- JANELAS: Janela lateral corrediça em vidro temperado, montada em estrutura de alumínio. No vidro deve constar película opaca com três faixas de 01 Cm.
- PORTA TRASEIRA: Porta traseira com dois vidros temperados fixos (um em cada lado da porta) com as mesmas características que a janela da porta lateral.
- MACA RETRÁTIL: confeccionada em estrutura de duralumínio encaixado e fixado por punhos, e sistema automático antiqueda, em conformidade com a norma da ABNT/NBR/14561:2000 que permite a operação com no máximo duas pessoas. Deve suportar peso de no mínimo 180 kg. A maca deve possuir ainda cintos de segurança com sistema de engate rápido (mesmo modelo dos cintos das poltronas) para fixação da vítima e da maca rígida e um (1) cinto de segurança com sistema de quatro (4) pontas. Deve ter cabeceira móvel com posições que variam de 0º a 90º; Maca deve ser montada sobre quatro rodas de borracha de 5”, com freio no mínimo em duas rodas; Deve acompanhar colchão com espuma, no mínimo, com densidade 33, revestido com tecido sintético, sem costuras, impermeável e lavável com produtos químicos, e que seja apoiado sobre uma grade (estrado) alumínio.
- POLTRONA PARA SOCORRISTA: Poltrona anatômica e giratória em 360º afixada sobre base giratória que permita a fixação em pelo menos quatro posições, fixada no salão da viatura próxima a cabeceira da marca. Com cinto de segurança 03 PONTAS. O apoio das costas e cabeça devem ser anatômicos, com proteção para recuo da cabeça. O assento e o encosto em espuma injetada, densidade de no mínimo 45kgf/m³, revestidos em courvim automotivo resistente impermeável na cor cinza. Assento do tipo anatômico e na altura da maca da vítima de forma que a fixação permita a mobilidade das pernas do socorrista entre a cabeceira da maca e a poltrona.
- ARMÁRIOS: Conjunto modular de armários confeccionados em madefribra ultra revestido em fórmica texturizada interna e externamente de alto padrão de acabamento, possuirão proteção de emborrachada em todas as bordas, cantos deverão ser arredondados em perfis de alumínio, de forma a evitar cortes no caso de choque. Todos os tampos além da proteção de borracha deverão possuir ressalto a fim de evitar a queda de objetos durante o deslocamento do veículo. As gavetas e portas devem ser dotadas de trinco para impedir a abertura espontânea das mesmas durante o deslocamento do veículo. Os trincos devem ser de fácil acionamento, possibilitando sua abertura com apenas uma leve pressão. As gavetas devem ter limitações de abertura para impedir que sejam retiradas, acidentalmente, durante a utilização.
Na lateral esquerda entre a traseira do veículo e a divisória deverá está instalado um conjunto de armários, com cantos arredondados em perfis de alumínio estrutural, sendo um destes para alocação de cilindro de oxigênio e suporte, a porta deverá ser de fácil remoção, com engates rápidos, para permitir a substituição do cilindro, deverá ainda possuir janela para permitir o acesso e visibilidade para a válvula de oxigênio. A lateral deverá possuir ainda bancada inferior com cantos arredondados em perfis de alumínio, portas corrediças em acrílico, balcão superior para fixação de equipamentos e almotolias para fluidos e compartimento inferior com tampa acesso pela porta lateral direita para guarda de materiais de uso da ambulância. Na parte superior desta bancada deverá ser instalado um armário aéreo com compartimentos e portas corrediças em acrílico transparente, lixeira na bancada tipo tulha, local para prancha de imobilização.
- BANCO BAÚ: Banco lateral, escamoteável, tipo baú, com comprimento mínimo de 1,2 m, sob o mesmo será montado um assento inteiriço de espuma (sobre a tampa escamoteável do baú) e três encostos com apoio de cabeça (montados na parede lateral interna da viatura logo acima do baú), confeccionados em espuma injetada, com revestimento em courvin de alta resistência, sendo que a espuma utilizada deverá possuir espessura entre 5 Cm e 8 Cm e densidade mínima de 30 kgf/m³, o banco deverá permitir o transporte de três pessoas sentadas, equipado com 03 cintos de segurança, conforme resolução Nº 048 do Contran, para ser utilizado por pacientes ou acompanhantes. O banco deverá estar localizado no lado direito da viatura paralelamente à maca e voltado para a vítima. Não poderá haver cantos vivos, superfícies pontiagudas ou outros obstáculos que possam causar ferimentos ou impeçam o trabalho dos socorristas no interior do compartimento, principalmente com a viatura em movimento. A tampa deste banco deverá possuir dois sistemas de dobradiça com mola para sustentar a tampa aberta, um em cada lateral.
- SUPORTES PARA CILINDROS DE OXIGÊNIO: Dois suporte para cilindro de oxigênio de 3.5m³, confeccionado com tubos de aço e pintura anticorrosiva, com cintas reguláveis e mecanismo resistente a vibrações, trepidações e/ou capotamentos, possibilitando receber cilindros de capacidade diferentes firmemente presos à carroceria do veiculo através de parafusos e no reforço estrutural a ser instalado na carroceria.
- EQUIPAMENTOS DE OXIGENACÃO: Kit de oxigenação composto de manômetro ligado ao cilindro de oxigênio através de mangueira desenvolvida em nylon trançado, de primeira qualidade, com capacidade para até 250 libras de pressão, régua de oxigenação instalada na lateral esquerda e acoplada ao painel de comando, com fluxômetro, frasco aspirador e umidificador com máscara com as seguintes características: Régua tripla composta por estrutura metálica resistente, com fechamento automático, roscas e padrões conforme ABNT, fixada em painel removível para melhor acesso ao sistema de tubulação para manutenção.
- CORRIMÃO: Instalação de corrimão em alumínio polido e punhos de plástico injetado e ponteiras de fechamento arredondadas de alta resistência, instalado na parte central do teto do veículo.
- SUPORTE PARA SORO E SANGUE: Um suporte para soro e sangue, confeccionado em alumínio ou aço inox, instalado no corrimão com regulagem de posição e cintas de velcro para fixação dos frascos.
- PRANCHA DE IMOBILIZACÃO: Prancha rígida, com pegadores para facilitar o uso de luvas. Deve possuir aberturas específicas para imobilização. Possibilitar o resgate na água. Confeccionada em polietileno com resistência ao impacto. Projetada para o transporte manual de vitimas de acidentes; Dimensionada para suportar vítimas com peso até 180 kg; Translúcida, para o uso em Raios-X e Ressonância Magnética; Cor: Amarelo.
- SISTEMA ELÉTRICO: O sistema elétrico da transformação deverá conter circuitos totalmente separados e distintos dos circuitos do chassi do veículo, ou seja, deverá será alimentado por duas baterias, sendo a do chassi original do fabricante e uma outra independente para o compartimento de atendimento. Essa segunda bateria deverá ser do tipo ciclo profundo e com capacidade para 90 AH, do tipo sem manutenção, 12 volts, instalada em local de fácil acesso, com proteção na base para evitar corrosão. Sistema de bloqueio automático o uso da bateria do motor para alimentar o compartimento de atendimento e as luzes adicionais de emergência, quando o veículo estiver com o motor desligado.
O sistema elétrico deverá ser dimensionado para o emprego simultâneo de todos os itens especificados, do veículo e dos equipamentos, quer com a viatura em movimento ou estacionada, sem risco de sobrecarga no alternador, fiação ou disjuntores. Todos os componentes elétricos e fiação deverão estar facilmente acessíveis através de quadro de inspeção, pelo qual se possam realizar verificações e manutenções. As chaves, dispositivos indicadores e controles deverão estar localizados e instalados de maneira a facilitar a remoção e manutenção. Os encaixes exteriores das lâmpadas, chaves, dispositivos eletrônicos e peças fixas, são a prova de corrosão e de intempéries.
A fiação deverá conter códigos permanentes de cores ou ter identificações com números/letras de fácil leitura, dispostas em chicotes ou sistemas semelhantes. Elas deverão ser identificadas por códigos nos terminais ou nos pontos de conexão. Todas as aberturas na viatura deverão estar adequadamente calafetadas para passar a fiação. Todos os itens usados para proteger ou segurar a fiação deverão estar adequados para utilização e possuir padrão automotivo.
Todos os circuitos elétricos devem ser protegidos por disjuntores principais ou dispositivos eletrônicos de proteção à corrente, de fácil remoção e de acesso para inspeção e manutenção. Central elétrica composta de disjuntor térmico e automático, relés, base de fusíveis e chave geral instalada no painel de comando. Inversor de corrente contínua (12 v) para alternada (220 v) com capacidade de 1000 w de potência.
O painel elétrico interno, confeccionado em ABS injetado na cor branca, localizado na parede sobre a bancada próxima a cabeceira do paciente, deverá possuir uma régua integrada com no mínimo seis tomadas, sendo quatro tripolares (2P+T) ou 220 V (AC) e duas para 12 v (DC), além de interruptores com teclas do tipo “iluminadas”. Todas as tomadas elétricas mantem uma distância mínima de 31 cm de qualquer tomada de oxigênio conforme normas da ABNT.
O sistema elétrico será dimensionado para o emprego simultâneo de todos os itens especificados, quer com a viatura em movimento, quer estacionado, sem risco de sobrecarga no alternador, fiação ou componentes, sendo que se necessário será trocada a bateria e alternador originais por outros de maior potência;
Tomada de rede externa instalada na lateral esquerda externa, com cabo de 20m.
- FARÓIS DE EMBARQUE: Instalação de faroletes direcionáveis com lâmpadas de led´s de embarque, sendo um na porta corrediça lateral e dois sob as portas traseiras.
- SINALIZAÇÃO ACÚSTICA E LUMINOSA DE EMERGÊNCIA: Sinalizador visual em formato de “ARCO” ou barra que permite total visualização em um ângulo de 180º, injetado em módulo único de policarbonato na cor vermelha, afim de não gerar perda da intensidade luminosa, resistente a impactos e descoloração com tratamento UV, com base em alumínio extrudado de alta resistência mecânica. Composto por no mínimo 40 led´s vermelhos distribuídos em blocos ópticos, distribuídos equitativamente por toda a extensão da barra. Sirene eletrônica composta de 01 (um) amplificador de 100 Watts RMS de potência e unidade sonofletora única em formato de “U” ou similar, com no mínimo 3 (três) tipos de sons, gerando pressão sonora não inferior a 100 dB a 01 (um) metro de distância. Módulo de controle único instalado no painel do veículo. O sinalizador deverá estar acompanhado de Laudo que atende as normas SAEJ575, contra vibração, umidade, poeira, corrosão e deformação, este deve ser apresentado junto com a proposta de preços bem como homologação da fabricante dos equipamentos de sinalização luminosa e acústica (sirene) para a empresa que fará a instalação nos veículos declarando que a mesma é homologada de forma que que seja mantida a garantia dos mesmos após a instalação.
Três sinalizadores pulsantes com lâmpadas de led´s intercalados, de cada lado da carroceria da ambulância, sendo dois vermelhos e uma central, na cor cristal, com frequência mínima de 90 flashes por minuto.
Dois sinalizadores na parte traseira da ambulância na cor vermelha, com frequência mínima de 90 flashes por minuto, também com lâmpadas de led´s operando mesmo com as portas traseiras abertas e permitindo a visualização da sinalização de emergência no trânsito, quando acionado.
SINALIZADOR ACÚSTICO DE RÉ.
Os comandos de toda a sinalização visual e acústica deverão estar localizados em painel único, na cabine do motorista, permitindo sua operação por ambos os ocupantes da cabine e o funcionamento independente do sistema visual e acústico, e será dotado de:
- Controle para quatro tipos de sinalização (para uso em não emergências, para uso em emergências, para uso em emergências durante o atendimento com o veículo parado, para uso em emergências durante o deslocamento).
- Botão liga-desliga para a sirene.
- Botão sem retenção para sirene para “toque rápido”.
- Botão para comutação entre os quatro tipos de toque de sirene.
- ILUMINAÇÃO INTERNA: Instalação de seis luminárias embutidas no teto, com base estampada em alumínio, lâmpadas de LED, com no mínimo 50 led´s, distribuídas de forma a iluminar todo o compartimento do paciente, segundo padrões mínimos estabelecidos pela ABNT. Possuir duas luminárias com foco dirigido sobre a maca, com lâmpadas em modelo LED, com no mínimo 12 leds.
- VENTILAÇÃO/EXAUSTÃO: Instalação de 01 exaustor/ventilador 12 volts no teto do veículo para circulação e renovação do ar no compartimento do paciente.
- AR CONDICIONADO: Caixa evaporadora no ambiente traseiro com resistência a impactos e vibrações, cuja caixa deverá comportar um núcleo de refrigeração dimensionado para a demanda da temperatura referida, deverá fornecer uma potência mínima de 30.000 BTU’s no compartimento traseiro (salão de atendimento).
- GRAFISMO EXTERNO: Conforme legislação vigente.