As atividades acontecem desde 31 de janeiro por meio da Secretaria de Assistência, Igualdade e Desenvolvimento Social
A Secretaria de Assistência, Igualdade e Desenvolvimento Social de Horizonte realiza, durante todo o período de carnaval, ações educativas sobre prevenção ao assédio no Hori Folia 2024. As atividades da Pasta acontecem desde 31 de janeiro, em parceria com a Secretária Municipal de Saúde e Secretaria de Cultura e Turismo; e encerram na terça-feira (13/02), último dia do tradicional festejo da Avenida do Canal (Av. José Euclides Ferreira Gomes).
Desde o fim de janeiro, quando iniciou o pré-carnaval, o CREAS, CRAS e Conselho Tutelar ministram palestras, rodas de conversas e panfletagem em escolas de ensino médio e outros espaços públicos de Horizonte. A campanha acontece com o objetivo de mobilizar, sensibilizar, conscientizar e divulgar informações sobre assédio, além de convidar a população para participar do carnaval sem qualquer tipo de violência.
“Tivemos o cuidado de conversar com as pessoas para que tenhamos um carnaval harmonioso. Um carnaval livre de qualquer situação vexatória, principalmente em situações de importunação sexual e outras situações sofridas por mulheres”, destacou o conselheiro tutelar Flávio Muniz.
A panfletagem acontece em vários pontos da cidade, com destaque para os locais onde há eventos organizados pela Prefeitura. Porém, existe uma atenção maior aos quatro dias do mela-mela da Avenida do Canal. O espaço é o principal ponto de encontro dos foliões no Hori Folia, a expectativa é que milhares de pessoas compareçam na festa. Assim, em todos os dias estão sendo entregues folders que alertam para a prevenção contra qualquer tipo de assédio ou importunação. É ressaltado pelos servidores que realizam a panfletagem que a prática dessas atitudes são enquadradas como crime.
“Também estamos fazendo um trabalho preventivo quanto a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Os vendedores precisam ter cuidado nesta questão. É importante salientar que este é um trabalho que fazemos com grande prazer. Isso tem permitido que tenhamos um carnaval sem grandes transtornos”, ressaltou Flávio.
Durante as abordagens ainda é conversado sobre questões de diversidade e inclusão, explicando sobre a importância de respeitar as singularidades, vivências, experiências e maneiras de se colocar no mundo de cada sujeito. E houve esclarecimentos quanto ao trabalho infantil, considerado crime e uma forma de violência contra a criança e o adolescente. A atividade laboral realizada de forma precoce pode afetar o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças.