O Projeto “Quilombo Digital: Caminhos do Saber”, da Secretaria de Assistência Social e Trabalho de Horizonte, foi destaque em encontro e oficina promovido pelo Ministério da Cidadania para assistência social a indígenas, quilombolas, comunidades ribeirinhas, que reuniu 60 representantes de municípios cearenses ontem, 7, e hoje, 8, em Fortaleza.
Ofertando o aprendizado de novas habilidades e a oportunidade de aprimorar saberes, o projeto “Quilombo Digital: Caminhos do Saber” realiza cursos de Informática para jovens de baixa renda da comunidade quilombola de Alto Alegre, através da Unidade Móvel do Espaço do Trabalhador e CRAS Quilombola.
A iniciativa foi bastante aplaudida pelo público presente, entre gestores e autoridades municipais, e foi destacado como uma das melhores práticas de gestões municipais pelo Ministério da Cidadania.
Beneficiada com o curso de Informática, a moradora Cristiane Castro, 27 anos, se diz realizada em finalmente ter a oportunidade de aprender a usar um computador. “Sempre quis fazer um curso assim, mas minhas condições financeiras não deixavam. Estou gostando muito e vejo isso como uma grande oportunidade”, afirma.
O estudante Cauê Pedro, 16 anos, pretende seguir a profissão de game designer e viu no curso de Informática um primeiro passo para conseguir realizar o sonho. “Precisamos sempre ter uma base para começar e este é o primeiro passo. Estou gostando muito e acho que vou aprender mais”, declara.
O projeto “Quilombo Digital: Caminhos do Saber” é uma ação da Secretaria de Assistência Social e Trabalho realizada através do terceiro eixo do Programa Bolsa Família, do Cadastro Único, do Governo Federal, com objetivo de quebrar o ciclo inter-geracional da pobreza e oportunizar capacitação profissional e inclusão produtiva.
“O Cadastro Único de Horizonte, através do Bolsa Família e do Espaço do Trabalhador, trabalha pela inclusão produtiva para que o povo horizontino que mais necessita encontre a emancipação através do trabalho e da dignidade. Todos os projetos desenvolvidos pela Secretaria se dão com base no cadastro e avaliação da necessidade das pessoas, suas características culturais, históricas e de localidade”, explica a secretária de Assistência Social e Trabalho, Shirley Braga.
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